Essa foi a proposta da professora de Didática I
Elaboração de um texto tendo como base o texto do Paulo Freire: Professora sim, tia não, integrando as reflexões sobre o filme: Escritores da liberdade.
Reescrever um texto de Paulo Freire interagindo com as reflexões do filme escritores da liberdade. Paulo Freire sempre tem algo para inquietar e pensar.
No texto ele cita virtudes que as educadoras e educadores devem adquirir, mas é um processo de auto avaliação e melhoria em fatores que quase sempre estão interligados.
Como Paulo Freire mesmo disse: ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo. Todos sabemos algo; todos ignoramos algo. Afinal o ser humano vive em um processo de transformação. Reconhecer os pontos que devem ser melhorados em nós é uma atitude de humildade, reconhecer nossas falhas.
A arrogância e o autoritarismo estão juntos, pois é muito mais fácil embutir essas formas do que a prática democrática, afinal democracia necessita de aprendizagem.
A amorosidade é algo bem abrangente, pois não é somente ela que a educadora tem com seus alunos, mas também ter amorosidade ao processo de ensinar. Esse amor tem que ser um amor armado, aquele no qual tenha a coragem de lutar.
Como falar em coragem de lutar se muitas vezes somos tomados por um medo, seja ele de perder o emprego, de não ser promovido, isso faz com que estabelecemos limites ao nosso medo. Sentir medo não é fraqueza, mas algumas vezes inibidor de atitudes negativas, ajuda a pensarmos como devemos agir em certos momentos. Temos que controlar o medo para sim surgir à coragem.
Tolerância uma outra virtude importante para o trabalho pedagógico. Ser tolerante é conviver com o diferente e respeitar, para ser tolerante necessitamos nos desprendermos de ideias pré-estabelecidas, pois a intolerância é a manifestação de preconceito.
Entre paciência e impaciência que muitas vezes surge à alegria de viver, nesse momento dá para fazer uma reflexão sobre a professora do filme, pois em momentos ela teve paciência, não conhecia seus alunos e foi com essa virtude que e teve para conhecer eles. Foi observado quando ela teve a iniciativa de que eles escrevessem alguns relatos em um diário, ela tinha um propósito que não era somente conhecer o contexto de seus alunos, mas sim a elaboração de textos.
Se pensarmos na paciência, ela não pode ser aquela de acomodação, pois isso gera algumas atitudes assim: sempre fiz desse jeito e está bom. A paciência solitária é um puro blá, blá, blá, a impaciência só, gera ativismo irresponsável.
A professora do filme tinha muitas virtudes que Paulo Freire escreveu no texto: Professora sim, tia não. Ela amava seu trabalho e estava comprometida e por isso conseguiu fazer transformação na realidade de seus alunos, pois não observava eles como alunos problemas, mas sim, pessoas que poderiam mudar suas vidas, o resultado do trabalho dela foi o lançamento do livro, Transformou a vida deles, alguns conseguiram entrar na universidade, ela foi a única que acreditou neles.
Agora eu tento fazer uma reflexão sobre as virtudes que ainda não tenho e os pontos que devo melhorar para ser educadora.
Posso ter o discurso pronto e escrever aqui que tenho virtudes e que são pouco os pontos no qual devo melhorar, mas pelo contrário. Penso que tenho muitos pontos para melhorar, vivo numa inquietação constante e que devo melhorar muito.
A humildade de admitir que sempre tenho muito a aprender na vida. Não posso falar em tolerância com o meu próximo se algumas vezes não tenho comigo, me cobro todo dia em ser melhor como ser humano.
Paciência, já fui muito mais impaciente, penso que o tempo me ajudou a ter um pouco, mas sei que preciso ter mais, mas isso é um processo constante, o exercício da paciência.
Medo, o sentimento que muitas vezes já fez parte profundamente em minha vida e ainda faz. Tenho medo de falar algo para alguém e magoar, como isso já aconteceu, ou escutar algo que me magoou. Às vezes penso que o medo é meu aliado em alguns momentos, parece que me faz parar e pensar mais nas atitudes que devo tomar.
Renata Fernanda
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