quinta-feira, 18 de junho de 2009



Aqui está a "continuação" da proposta da professora:




Redigir um texto coletivamente sobre o cartaz, ou seja, sobre o trabalho realizado. Como apoio para esta redação, poderão utilizar citações do texto estudado.


Lembranças que nos fazem sorrir e chorar, mas que aprendemos a superar


O tempo entra em nossas vidas como uma representação simbólica do todo, conseguimos olhar para trás e enxergar o valor do amor, da família e do respeito, devido os momentos que passamos cada um com suas dificuldades, objetivos, superações e finalidades, nas quais nos deparamos com inúmeros obstáculos e sabemos que eles não passam de barreiras, mas uma coisa é certa todas elas são possíveis de serem executadas por nós, porque não há nenhum problema que não tenha sua solução.
Passando por vários momentos marcantes fomos descobrindo pouco a pouco coisas boas e prazerosas e com isso encontramos alegria de viver, claro que para chegar até aqui tivemos um longo esforço em não guardar rancor, traumas e sofrimentos, a esperança foi à única maneira que encontramos para lutar. Esperança de dias melhores consequentemente um futuro feliz.
Entre nossas conversas descobrimos algumas coincidências de doenças presenciadas na família na qual respeitamos muito, pois a saúde é algo decisivo em nossas vidas e foi através dela que aprendemos a importância de ter atenção com o próximo.
Se pensarmos nos acontecimentos vividos por nós no período escolar, podemos relatar fatos positivos e negativos e tirarmos lições que não usaremos quando formos educadoras.
“Fiz sempre deste jeito e deve ser certo. Ah que saudades dos alunos de antigamente!”. “Nessa cristalização, enfraquece a condição preciosa de ousar outras formas de ensinar e de pensar, em que a memória ganha importância e outros significados”.
O texto acima da um exemplo de um pensamento cristalizado com as suas memórias antigas e que não tem nenhuma vontade de mudança. Às vezes aprendemos muito com os acontecimentos antigos, algo que fizemos e que não gostaríamos de repartir ou de relembrar, mas são trazidos pela memória, ou algo vivido que ficou marcado e que podemos usar para o futuro e fins melhores.
No caso do nosso grupo mudanças ocorreram por reflexões de fatos acontecidos no passado, fatos que foram mudados porque sentimentos foram envolvidos. Tudo na vida tem um porque, e todo porque uma explicação, que por muitas vezes não conseguimos enxergar, mas de uma coisa é certa tudo é pra nos ensinar a viver cada dia mais como se fosse o último. Jamais devemos desistir dos nossos ideais e a esperança é e sempre será a última a morrer.




No início do semestre a professora de Projetos Especiais II pediu para:


Fazer um cartaz que expresse pelo conjunto de imagens o que compartilharam no grupo.

O que há em comum e o que há de diferente : nos relatos (fatos e processo) do grupo.







terça-feira, 16 de junho de 2009

A professora de Didática I pediu para fazer a avaliação em dupla e eu como sempre quis fazer sozinha, deve ser que sou antissocial, então comecei a fazer o texto sozinha, mas a Nádia chegou e praticamente me "obrigou" a fazer com ela, então fui fazer né!, rsrsrs

Olha nossa conversa ai!, sim é conversa, a avaliação foi uma conversa:

Renata:
-Eu pensava na educação como instrumento de transformação, mas hoje vejo que essa frase é praticamente falácia, pois o importante não é só falar, mas sim agir para essa transformação.


Nádia:
- A educação é uma forma de conscientização, e quando ela passa a ter um sentido na sua vida acontece a “transformação”, transformação essa que faz você se conhecer, aprender seus limites, construir seus valores.


Renata:
- Através desse auto conhecimento e mudando a si mesmo, os pensamentos , a transformação acontece, pois essa transformação não é quando seremos educadoras, mas sim em sala de aula, saindo do senso comum e adquirindo conhecimentos e nos construindo como futuras educadoras.


Nadia:
- Falar sobre o papel do educador para nós que estamos no segundo semestre ainda é muito difícil, não que não temos clareza do papel de educador, mas por estarmos em uma construção de educador, por seu papel é muito amplo.
- Uns dos papéis do educador é ser mediador, consequentemente ter clareza e compreensão do seu papel político.


Renata:
- O educador tem que ter consciência do seu papel, pois na escola é um ambiente de socialização, onde a criança começa a interagir como o outro e o professor precisa ter humildade para saber lidar com muitas inquietações que as crianças vivem, como pode transmitir conhecimento, mas não perder a essência de ser criança. Ensinar de uma forma mais branda e que a criança goste de aprender, que seja prazeroso.

Nádia:
- Nessa construção de saber, o papel do educador, um dos textos que auxiliou foi: “Professora sim, tia não, do Paulo Freire, onde fala de muitas qualidades que um educador deve ter para assim ter uma prática educativa mais humanista.


Renata:
- Muito importante para o educador é saber observar e assim registrar essas observações.

Nádia:
- Dar significados para as coisas que vamos passar.
- O educador precisa observar o brincar, pois quando se brinca a criança também aprende, pois introduz sua realidade.
- O registro na vida do educador é de extrema importância, pois tem a compreensão do seu próprio trabalho, dando oportunidade de ampliar sua visão e ter noção de sua autoria.


Renata:
-Através dessa observação e registro o professor começa a pensar práticas que valorizam a construção do conhecimento, pude perceber através do texto: “O pulo do sapo”, e assim mudar práticas que quase sempre não somam muito para a educação.
-As experiências da pesquisa foi de grande importância, pois pude observar que em algumas escolas a construção do conhecimento é muito limitado e é ainda como eu estudava, a base de cópia. Isso me preocupou e me deixou em observação como futura educadora, se eu realmente quero uma educação de transformação, tenho que transformar a mim primeiro para depois transformar o meio que vivo.
- Então tenho que me observar e claro observar o meu próximo e saber que todos estamos em um processo de construção de educação e educador. Saber que tipo de educação que quero para a minha vida.


Nádia:
- A pesquisa feita com os professores e com as crianças me fez pensar nas minhas próprias atitudes na prática em sala de aula e fazer uma reflexão que tipo de educação quero para a minha vida.


Olha o comentário da professora para nós:

Boa reflexão

Precisa escrever sobre as modalidades de organização do conteúdo.







domingo, 14 de junho de 2009

Esse foi o texto da segunda avaliação de "Educação Inclusiva:

Elaborar uma reflexão sobre a Lei 10.639/03 , sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também sobre Educação Inclusiva.


De grande importância à lei 10.639/03 para a educação brasileira, mas muitos não têm consciência da existência dela, então temos que relatar o significado e sua contribuição para o ensino brasileiro.
A lei é para incluir o estudo da História da África, podemos citar bem o artigo 26, pois visa no ensino fundamental e médio, é obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro- Brasileira.
Penso que demorou muito para isso acontecer, pois se pensar como a cultura do negro sempre foi transmitida na escola, a imagem que temos é do negro escravo, povo sofrido e por uma atitude de caridade da tal princesa que resolveu ser boa e beneficiar os negros, isso é uma total falta de consciência e clareza dos fatos históricos.
Essa lei veio para a valorização de uma cultura que nós brasileiros acabamos esquecendo, pois simplesmente não damos o verdadeiro valor, porque ainda em nosso país existem pessoas que continuam com preconceito, que ao meu ver é total atraso para uma sociedade.
Temos que valorizar a Historia da África, pois é um pouco da história do Brasil. Para termos uma sociedade melhor que saiba dar valor a cultura de um povo é de muita importância estudar e principalmente desde pequeno, pois assim já desde cedo construiremos uma sociedade que não tem preconceito e saiba valorizar as diferenças, mas não podemos esquecer de jovens e adultos que em idade escolar que não puderam frequentar a escola, então temos que pensar neles e traçarmos uma educação voltada para eles e também valorizar toda cultura e história da África.
Se pensarmos na historia da Educação de Jovens e Adultos (EJA) perceberemos que apresenta variações ao longo do tempo. Inicialmente a alfabetização de adultos foi para ler e escrever, mas percebemos que mudou e não ficou limitado somente a esse fator.
Temos que dar oportunidades a jovens e adultos que precisaram abandonar a escola, muitas vezes para trabalharem e ajudarem suas famílias e não conseguiram conciliar trabalho com estudo. Depois de perceberem que o mercado de trabalho estava mais exigente em relação à formação, alguns jovens sentiram a necessidade retornarem seus estudos, então aí que a educação de jovens e adultos (EJA) surge como um instrumento de transformação para eles.
Frequentar a escola indiferente qual a idade, é algo muito estimulante, pois a educação é a janela para um mundo novo, a construção do conhecimento e saber.
A história do EJA tem muito das ideias do educador Paulo Freire, pois tinha um propósito de uma educação libertadora, na qual educador e educando devem caminhar juntos para transformação, não somente na vida de cada indivíduo, mas sim na sociedade, pois no momento que o cidadão muda seus atos e renova seus pensamentos os reflexos são vivenciados na sociedade.

Com toda essa reflexão sobre lei e educação de jovens e adultos, me vem a mente qual o significado da disciplina Educação Inclusiva, minha visão no começo do semestre era bem limitada, mas ainda bem que foi mudando a cada aula que tinha, educação inclusiva vai muito além de deficiência, mas sim dar oportunidades aqueles que por algum motivo não tiveram e não tem acesso a educação, pois se falamos em incluir é porque tem exclusão e se queremos transformar uma sociedade temos que parar de sermos limitados e rotularmos as pessoas com rótulos que só nos fazem mal, temos que viver numa sociedade onde o ser seja muito mais importante do que ter, o que quero dizer com isso.Quero expressar que temos que ser mais humildes, mais solidários, mas não confundir com paternalista, pois fica uma visão deturpada, temos que ser menos excluídos e sim incluídos.
Estamos num curso de formação de educadores, mas afinal que tipo de educação e educador queremos para nós, se em um curso de Pedagogia não nos dá suporte para construirmos uma sociedade mais justa, com acessibilidade para aqueles que precisam, um curso que exclui uma disciplina “Braille”, será realmente que está preocupada com uma educação inclusiva, ou simplesmente quer formar educadores mal preparados e alienados em questão de inclusão.
Não posso aceitar que ainda vivemos em uma sociedade dominada por pensamentos egocêntricos que só se preocupam em formar educadores para terem os melhores empregos e ganharem os melhores salários.
Será que o conceito de educação inclusiva ainda é uma utopia, não posso acreditar, quero que seja uma realidade, então se quero que como uma realidade eu mesmo tenho que me libertar de muitos pensamentos pré–estabelecidos e também de falácias, pois daqui a pouco posso repetir palavras que só servem como discurso pronto de muitos demagogos que caminham por aí pelas universidades, ruas, e acreditam ser transformadores de realidade.
Não sei ao certo qual finalidade eu tive nessa minha última fala, pois estou em um processo de construção e muitas vezes tropeço e erro feio, mas a inquietação toma conta de mim e me faz questionar muitas coisas, mas que agora termino por aqui, pois não sei o que me espera para o próximo semestre, mas o que fica é a certeza da mudança em minha vida, pois não quero sair da universidade como entrei, quero sair transformada em meu ser e no meu pensar.


Renata Fernanda
Esse texto foi a primeira avaliação de Educação Inclusiva

A partir da leitura do texto “Vivendo o preconceito em sala de aula” de Alice Itani, responda como o preconceito se manifesta?


Se pensar como o preconceito se manifesta posso afirmar com base no texto da Alice Itani, que preconceito é um pré-conceito de algo, o que seria exatamente, é uma ideia pré-estabelecida de determinado assunto sem conhecer, temos ‘pré-conceito” em alguns aspectos, afinal não conhecemos, mas a partir do momento que os conceitos ficam claros, então esse pré- conceito pouco a pouco é retirado, mas se continuamos a ter conceitos pré-estabelecidos é aí que o preconceito é instalado.
A intolerância é a manifestação mais obvia do preconceito, pois deixa os olhos fechados para o esclarecimento dos fatos. Podemos citar fatos de intolerância, a inquisição na idade média, segunda Guerra Mundial., etc.
Vivemos numa sociedade capitalista onde as pessoas vivem em condições socioeconômicas diferentes e a desigualdade é presente. O preconceito é revelado em atitude partenalista da caridade, pois algumas atitudes por exemplo o ‘dominador sobre o dominado”, que é tratado como simples objeto e não como sujeito, autor da sua própria história.
A linguagem é outra forma de preconceito, por em algumas situações presenciamos diálogos, como por exemplo: “pessoa de cor, a coisa está preta,”, podemos observar atitudes de preconceito quando uma mulher está no volante, muitas vezes escutamos piadas do tipo: “mulher do volante perigo constante”.
Podemos citar também a intolerância com os homossexuais que algumas vezes são perseguidos por grupos de total intolerância.
Precisamos construir atitudes de tolerância e perceber que o diferente é algo tão natural,pois vivemos numa sociedade com etnias, religiões, opção sexual diferente, e aceitar cada ser humanos como único e como sujeito e não como simples objeto de uma sociedade.
Temos a todo momento que estarmos abertos ao novo e não termos atitudes pré-estabelecidas, pois muitas vezes o preconceito é instalado e falamos ainda bem assim: “Ah, não gosto de determinada coisa, pois tenho o direito de não gostar”.Agora me pergunto, será que em algum momento já tive atitude de pré-conceito?


Renata Fernanda
Essa foi a proposta da professora de Didática I

Elaboração de um texto tendo como base o texto do Paulo Freire: Professora sim, tia não, integrando as reflexões sobre o filme: Escritores da liberdade.


Reescrever um texto de Paulo Freire interagindo com as reflexões do filme escritores da liberdade. Paulo Freire sempre tem algo para inquietar e pensar.
No texto ele cita virtudes que as educadoras e educadores devem adquirir, mas é um processo de auto avaliação e melhoria em fatores que quase sempre estão interligados.

Como Paulo Freire mesmo disse: ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo. Todos sabemos algo; todos ignoramos algo. Afinal o ser humano vive em um processo de transformação. Reconhecer os pontos que devem ser melhorados em nós é uma atitude de humildade, reconhecer nossas falhas.
A arrogância e o autoritarismo estão juntos, pois é muito mais fácil embutir essas formas do que a prática democrática, afinal democracia necessita de aprendizagem.
A amorosidade é algo bem abrangente, pois não é somente ela que a educadora tem com seus alunos, mas também ter amorosidade ao processo de ensinar. Esse amor tem que ser um amor armado, aquele no qual tenha a coragem de lutar.
Como falar em coragem de lutar se muitas vezes somos tomados por um medo, seja ele de perder o emprego, de não ser promovido, isso faz com que estabelecemos limites ao nosso medo. Sentir medo não é fraqueza, mas algumas vezes inibidor de atitudes negativas, ajuda a pensarmos como devemos agir em certos momentos. Temos que controlar o medo para sim surgir à coragem.
Tolerância uma outra virtude importante para o trabalho pedagógico. Ser tolerante é conviver com o diferente e respeitar, para ser tolerante necessitamos nos desprendermos de ideias pré-estabelecidas, pois a intolerância é a manifestação de preconceito.
Entre paciência e impaciência que muitas vezes surge à alegria de viver, nesse momento dá para fazer uma reflexão sobre a professora do filme, pois em momentos ela teve paciência, não conhecia seus alunos e foi com essa virtude que e teve para conhecer eles. Foi observado quando ela teve a iniciativa de que eles escrevessem alguns relatos em um diário, ela tinha um propósito que não era somente conhecer o contexto de seus alunos, mas sim a elaboração de textos.
Se pensarmos na paciência, ela não pode ser aquela de acomodação, pois isso gera algumas atitudes assim: sempre fiz desse jeito e está bom. A paciência solitária é um puro blá, blá, blá, a impaciência só, gera ativismo irresponsável.
A professora do filme tinha muitas virtudes que Paulo Freire escreveu no texto: Professora sim, tia não. Ela amava seu trabalho e estava comprometida e por isso conseguiu fazer transformação na realidade de seus alunos, pois não observava eles como alunos problemas, mas sim, pessoas que poderiam mudar suas vidas, o resultado do trabalho dela foi o lançamento do livro, Transformou a vida deles, alguns conseguiram entrar na universidade, ela foi a única que acreditou neles.
Agora eu tento fazer uma reflexão sobre as virtudes que ainda não tenho e os pontos que devo melhorar para ser educadora.
Posso ter o discurso pronto e escrever aqui que tenho virtudes e que são pouco os pontos no qual devo melhorar, mas pelo contrário. Penso que tenho muitos pontos para melhorar, vivo numa inquietação constante e que devo melhorar muito.
A humildade de admitir que sempre tenho muito a aprender na vida. Não posso falar em tolerância com o meu próximo se algumas vezes não tenho comigo, me cobro todo dia em ser melhor como ser humano.
Paciência, já fui muito mais impaciente, penso que o tempo me ajudou a ter um pouco, mas sei que preciso ter mais, mas isso é um processo constante, o exercício da paciência.

Medo, o sentimento que muitas vezes já fez parte profundamente em minha vida e ainda faz. Tenho medo de falar algo para alguém e magoar, como isso já aconteceu, ou escutar algo que me magoou. Às vezes penso que o medo é meu aliado em alguns momentos, parece que me faz parar e pensar mais nas atitudes que devo tomar.




Renata Fernanda
Resolvi criar este blog para fazer dele realmente o nome "ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO"

Tudo nesta vida é construção e depende do "ponto de vista" de cada ser humano.

Eu estou num processo de construção e pensei muito se deveria escrever sobre esse momento, já estou no final do segundo semestre do curso de Pedagogia e achei interessante fazer essa reflexão no meu processo de construção do saber e conhecimento e claro na construção de educação e educadora que quero para mim.